CBLOL: Entrevista com Drakehero, jungler da Liberty
- Lucas William
- 7 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Confira abaixo a entrevista que tivemos com Luciano "Drakehero" Junior Paes, jungler da Liberty.
Quais foram suas expectativas para esse ano sabendo que você jogaria o CBLOL como titular e como enxerga sua realidade hoje?
No começo foi como um sonho se realizando. Pensei que teria um nível parelho aos outros junglers e que poderia me sair bem, mas logo no começo dos treinos me dei de cara com a dura realidade, de que eu precisava de um esforço muito maior para alcançar meus resultados, o que não é ruim, visto que é um projeto a longo prazo.
Eu sabia que não estava conseguindo transferir o que eu fazia nos treinos para o stage. O começo do campeonato acabou se tornando bem complicado por causa do meu nervosismo excessivo e da falta de confiança que eu apresentava em mim mesmo, o que resultava em decisões não tão inteligentes, ainda mais de pathing.
Comparando os junglers do CBLOL hoje e os que você enfrentou no Academy, quem do tier 2, na sua role, você acredita ter nível para disputar o tier 1?
O Scary sempre foi o jungler que eu mais senti dificuldade de jogar contra, era o que mais propunha jogo também. Sempre achei ele muito conciso no mapa e nos pathings que fazia. Não acho que ele teria dificuldades no tier 1.
Alguns times da LPL e LCK tem optado por jogar com carrys na jungle, sendo este o caso da Liberty também. O quanto você acha que a pool do micaO potencializa suas escolhas?

Acho que bastante. O micaO, por ser um jogador mais experiente, tem uma pool muita grande e consegue se adaptar com uma facilidade até que boa ao meta, então acaba viabilizando eu jogar com picks mais carrys nesse meta aonde tanks são mais presentes.
Encaminhando-se para os playoffs, qual patamar você identifica a Liberty se encaixando nos times da liga? Para as MD5, se veem como um time flexível e adaptável?
Honestamente, sim. Por mais que tenhamos a nossa ''identidade", em uma MD5 nos vejo como um time que tem tudo para crescer e ser um adversário bem difícil. Diria que estamos num patamar de desconhecido para os outros times.
Qual é o tipo de ser humano em que você se inspira?
Me inspiro no Kaká. Ele sempre foi um ídolo do futebol e conhecido por não se envolver em polemicas, ser um bom moço. Gosto desse perfil dele. Acho desnecessário brigas e afins. Tento mesclar um pouco também da alegria que eu via no Griezmann, ainda mais nas suas danças pós gols, algo mais brincalhão, descontraído, então seria uma linha entre esses dois.
Comments