CBLOL: O Inhouse no Brasil

Em vista das mudanças drásticas feitas pela Riot para o League nesta season 14, o Inhouse se tornou uma ferramenta valiosa para os nossos jogadores se adaptarem ao novo patch, considerando a volta das ligas em breve. Neste texto, farei rápidas ponderações sobre o impacto dos nossos "mix" e o que podemos extrair dele até então.

É necessário para os nossos jogadores mais do que apenas jogar soloQ, entender como está a situação do jogo e suas aliterações. O Inhouse no servidor novo produz, portanto, essa possibilidade de maior entendimento e absorção de como o jogo pode ser jogado futuramente. Na minha visão, somente scrims não é o suficiente para um jogador de alto nível performar devidamente.

A segunda maior consideração que eu faria é a relação estabelecida pelas filas, colocando jogadores do tier 3, 2 e 1 para jogarem entre si. Mais do que apenas subir jogadores novos, na busca da revelação de talentos, é bom colocá-los num ambiente onde possam lidar com o mais alto nível de League of Legends; desse Inhouse, na temporada em que estamos, pudemos ver vários jogadores do tier 2 e 3 podendo jogar com TitaN, Netuno, até coreanos – ainda mesmo não dominando o inglês.

Foto: Reprodução/CBLOL Flickr

Infelizmente, soa decepcionante o fato de não termos tantas filas quanto poderia, jogadores se dedicando ativamente e produzindo mais através do Inhouse, pensando ainda mais na distância absurda para a fila ranqueada solo. No Inhouse você pode jogar se comunicando a todo momento, entrando imersivamente no esporte; não é apenas um jogo entre quem tenta carregar, adquirindo posturas individualistas. É um local onde se pode regar sem se expor aos holofotes do campeonato.

Espero que futuramente nossos jogadores entendam e vivam lembrando da profunda assimetria com outras regiões em conhecimento e mecânica, para que possamos produzir mais pelo futuro.